Há dias venho
buscando descobrir eventual benefício do corporativismo. O que me ocorre é a
defesa dos interesses quando direitos são ameaçados, ou quando existe a
necessidade de se avançar em alguma questão relevante e se encontra barreira
impedindo (possivelmente outro corporativismo contrário).
A defesa de
interesses legítimos autoriza o corporativismo. A pergunta é: e tais não o são
sempre legítimos? Sim, infelizmente quando do nosso interesse tudo parece
legítimo. E não basta arguir bom-senso, essa infelizmente não é uma expressão que
por si só fará com que as coisas cheguem a bom termo. O bom-senso, tal gênio da
lâmpada, atende todas as vontades do amo. É necessário mais do que isso.
Empatia, sensibilidade, senso de dever, rigor consigo.
Deveria o profissional de qualquer área, o integrante
de qualquer grupo, antes de assim considerar-se pensar em si como cidadão. Este é o sujeito que coloca o bem geral a
frente do pessoal e do corporativo.
Encontrar alguém
assim não é uma busca utópica. Quando admiramos alguém por sua postura e
correção, essa pessoa certamente é o exemplo vivo das possibilidades do ser
humano.
Logo, duas perguntas
me são impostas: Nos últimos dias quantas vezes questionei as vontades dos meus
pares? Quantas vezes, nesse período, tive a impressão de prejuízo pessoal em
favor do bem comum?
As respostas dizem
quem sou.