sábado, 7 de junho de 2014

Boa música II

Boa música II
           
            Dando continuidade ao artigo anterior sobre boa música, foco hoje no Blues, gênero de minha preferência. Os bons e criativos músicos do Blues criam há décadas pérolas as quais gostaria de repartir.
            Repito aqui minha sentença: o que diferencia homens de meninos são as músicas que escutam. O Blues é um dos gêneros onde procuro riqueza, ou, se quiserem, o antídoto para a mesmice. A busca? Novamente recorri às rádios, internet e nomes que me foram repassados por outros insatisfeitos.  Pelo farto material que se encontra sobre o Blues, esta é uma pequena lista do muito que existe.
Justin Cross - Drink the Water
Gary Clark Jr - Bright Lights
Hank Davison Band Live - RoadHouse Blues
Kenny Neal – Blues Falling Down Like Rain
Melvin Taylor- Blue jeans blues
Ry Cooder - Paris, Texas
Cyndi Lauper - Mother Earth
Roy Buchanan -  Green Onions
Ruth Brown - Looking Back
Ry Cooder – Busride
Eventuais discordâncias, atribuamos à pluralidade.


Vândalos

Não fossem os vândalos, os protestos de meados de 2013 teriam maior fôlego. Eles ajudaram a espantar o povo das ruas. Involuntariamente contribuíram com quem combatiam.

Transgênicos


Transgênicos

A discussão sobre os transgênicos é ideológica? É mercadológica? Ou o quê? Confesso, sei muito pouco a respeito. Sei, ou é o que me dizem, que a agricultura tradicional é mais produtiva do que a orgânica, porém a orgânica obtém melhor preço na venda em função da consciência do consumidor que começa a se tornar mais exigente com relação ao que consome. Sei, ou é o que me dizem, que o milho mexicano, produzido a partir de sementes nativas, vem sendo "contaminado" pelo milho transgênico plantado nos Estados Unidos. O mesmo, ou semelhante, caso é tratado em artigo da revista Nature ( 29.11.01).
     Só tenho perguntas:
     Nossa saúde corre riscos? Vamos perder as espécies nativas? Estas têm alguma importância para a biodiversidade? Chegará o dia em que para nos alimentarmos precisaremos comprar sementes de uma ou duas multinacionais? Alguém, em algum lugar deste planeta, reconhece a importância de mariposas, lagartas, moscas, fungos e bactérias?
     Grandes erros foram cometidos no passado: Poluição, contaminação, destruição da natureza, desaparecimento de espécies. As pessoas que provocaram essas coisas tinham, muitas vezes, tão fortes argumentos que chegavam a parecer verdades absolutas (lembremos a talidomida). Meu sentimento é de que estão decidindo as nossas vidas sem nos esclarecer suficientemente sobre o que acontece. É o tipo de coisa que  precisa ser melhor discutida, temos que saber qual o preço nos será cobrado futuramente e decidir, por nós mesmos, se é este o progresso que queremos.

Corporativismo


Há dias venho buscando descobrir eventual benefício do corporativismo. O que me ocorre é a defesa dos interesses quando direitos são ameaçados, ou quando existe a necessidade de se avançar em alguma questão relevante e se encontra barreira impedindo (possivelmente outro corporativismo contrário).
A defesa de interesses legítimos autoriza o corporativismo. A pergunta é: e tais não o são sempre legítimos? Sim, infelizmente quando do nosso interesse tudo parece legítimo. E não basta arguir bom-senso, essa infelizmente não é uma expressão que por si só fará com que as coisas cheguem a bom termo. O bom-senso, tal gênio da lâmpada, atende todas as vontades do amo. É necessário mais do que isso. Empatia, sensibilidade, senso de dever, rigor consigo.
Deveria o profissional de qualquer área, o integrante de qualquer grupo, antes de assim considerar-se pensar em si como cidadão. Este é o sujeito que coloca o bem geral a frente do pessoal e do corporativo.
Encontrar alguém assim não é uma busca utópica. Quando admiramos alguém por sua postura e correção, essa pessoa certamente é o exemplo vivo das possibilidades do ser humano.  
Logo, duas perguntas me são impostas: Nos últimos dias quantas vezes questionei as vontades dos meus pares? Quantas vezes, nesse período, tive a impressão de prejuízo pessoal em favor do bem comum?

As respostas dizem quem sou.